Aliar processos empresariais à gestão do agronegócio traz bons resultados
Um dos grandes diferenciais no sucesso do Grupo Paraná Wood são os processos produtivos que foram implantados, desde seu início, ainda na formação das florestas. A partir do momento em que o médico João Luiz Garcia de Faria decidiu investir no desenvolvimento das próprias florestas – e as empresas derivadas que surgiram dessa iniciativa – , tudo foi planejado em detalhes para imprimir uma gestão eficiente e empresarial ao campo. “O agronegócio praticado na região vem requisitando processos produtivos eficientes. Resolvi tratar o negócio como uma empresa, com cálculos, despesas, receitas, fluxo de caixa, margem de lucro em relação ao mercado. E deu certo”, diz.
A partir daí todas as atividades do grupo passaram a ter planejamento estratégico, investimentos em tecnologia e profissionalização da mão de obra local. Garcia de Faria aplicou o conceito fazenda-empresa, buscando a diminuição de custos e aumento de lucros. “O agricultor, o pecuarista não tinha isso. Ele não se via como empresário rural. No entanto, ele depende daquilo para viver e, portanto, o campo deve ser encarado como uma empresa, que tem que dar lucro, independentemente de qualquer outro fator”, explica.
Segundo ele, o principal segredo é ter pessoal qualificado e engajado. “Toda a equipe tem que estar envolvida nos processos”, afirma. Uma das formas de engajamento encontradas pelo Grupo Paraná Wood é a participação nos resultados e divisão de lucros. “Mas o bonito nisso tudo é juntar toda essa parte empírica do conhecimento do homem do campo com o desenvolvimento de processos de gestão. A prática que eles têm é uma coisa impressionante. Quando se alia gestão em cima disso, o resultado é espetacular”, afirma. Essas experiências, segundo ele, instigam a novos voos empresariais e empreendedores.