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Grupo Paraná Wood busca parceiros rurais

Entre os benefícios oferecidos estão a expertise e estrutura da empresa, rendimento mínimo garantido e criação de rede de operações para o produto

O Grupo Paraná Wood (GPW) está sempre em busca de parcerias rurais, sejam na área florestal, agrícola ou pecuária. Hoje, o grupo mantém oito parcerias na região de São Jerônimo da Serra, no Norte do Paraná, mas está ampliando esse número. Segundo o diretor do GPW, João Luiz Garcia de Faria, a ideia é fazer com o setor produtivo da região cresça com maior velocidade. “Unir duas empresas em parceria dá escopo para que o pequeno produtor, principalmente àquele não tem muita estrutura no ramo florestal, e não precise começar do zero. A parceria permite a criação de uma rede de operações para produzir mais e melhor, que é o que o mundo moderno faz hoje. Você não precisa fazer de tudo. Você só precisa ser bom naquilo que você faz”, explica.

Segundo Faria, a grande vantagem é ampliar o uso da madeira e aumentar o valor agregado da matéria-prima da região. “Favorece o agricultor que tem madeira mais velha e não sabe dar vazão, o agricultor que planta pinus e não sabe para onde mandar. Na hora que ele traz uma empresa como a nossa, com expertise, estrutura e profundo conhecimento da área para trabalhar como irmã, se desenvolve em conjunto conosco”, afirma.

De acordo com Douglas Mendes, gerente da Paraná Wood Florestal e Paraná Wood Indústria Madeireira, responsável pela negociação de contratos de parcerias, há vários tipos que podem ser firmados. Entre eles estão o arrendamento de terras (40% dos resultados para o agricultor); o aluguel de terras, que  que pode ser feito por mês, ano ou ciclo da floresta (7 anos) dependendo da negociação; a colheita e comercialização de árvores; e a consultoria, onde a empresa é contratada para plantio, manutenção e colheita a ser pago com o resultado. “Todas essas opções são para produtores cujas terras fiquem num raio de 70 KM de São Jerônimo da Serra, para que a distância não encareça os custos”, explica.

Para quem não tem terras, mas quer investir em florestas, há ainda a opção de cotas de florestas. “A pessoa decide o valor que quer investir, podendo ser de 10% a 100% de uma floresta, com porcentagem equivalente de resultados”, explica Mendes. Esse tipo de parceria está liberado para pessoas do mundo inteiro e, segundo João Faria, tem um rendimento melhor que o mercado financeiro.

Em todos os tipos de parceria, o GPW faz contratos legais e garante um rendimento mínimo de 420 toneladas de madeira por hectare. Além disso, a Paraná Wood Indústria Madeireira compra toda a produção. “Em todos os casos, o parceiro tem um retorno seguro e entra no mercado de corte de madeira regularizado”, afirma Faria.

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